2009-04-22

empresto o meu coração à areia e adormeço

empresto o meu corpo à areia e adormeço. escorrego no tempo onde ganhei o hábito de serenar o que sou e o que vou ser. espreitei a sensação de sorrir e na pele do corpo por acordar tive saudades de dizer o mundo com um olho meio aberto meio fechado. sabes como é. era um fio de sol possível de bem-querer. tombo este respirar cadente tranquilo de encontro às nuvens que se apagam e roçam o céu em silêncio. soube-me viva porque decifrei os passos abençoados das gaivotas. e porque o meu coração te lembrou.

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